Não é pra me gabar não, mas todo mundo sabe que meu pai criou essa porra toda aqui. E tudo que Ele criou, o homem tá arrumando uma forma de destruir bonitinho. É o que está acontecendo com a natureza, com a camada de ozônio, com a amazônia e com o Flamengo. O clube que tem as duas maiores torcidas do Brasil (contra e a favor) está passando por um perrengue adminisrativo dos brabos e só um milagre pode salvar. (Não olhem pra mim, esse tipo de milagre eu não faço).
Porém, em meio a esse período de turbulência (talvez, essa não seja a palavra mais adequada pra se usar no momento, mas...), eis que o departamento de marketing rubro-negro lança uma votação para decidir que número o "Imperador" deve estampar na camisa. Eu, particularmente, de minha parte e na minha opinião, acho que, por ser um número com dois algarismos, o 10 preencheria melhor o espaço do tecido. Do tecido adiposo. O deixaria mais magro algumas gramas, e ainda sobraria bastante área para colocar umas 14 ou 15 marcas publicitárias grandes. Enquanto essa burocracia importantíssima para as questões práticas do clube não se resolve, na camisa e no futebol, Adriano segue com uma interrogação.
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